Na Mulher
Com o envelhecimento após os 30 anos, ocorre a diminuição do estrogênio, progesterona, hormônio de crescimento e testosterona. Para elevar o hormônio de crescimento é preciso dormir cerca de 7 a 8 horas por noite, praticar atividades físicas, evitar ingerir carboidratos refinados e evitar ganho de peso excessivo.
A obesidade pode levar à queda de cabelo devido a um desequilíbrio hormonal o qual pode ser tratado através de reposição ou inibição da produção de certos hormônios onde o diagnóstico é feito através de exames laboratoriais.
Com a menopausa há deficiência de diversos hormônios. Nesta fase também é comum a queda de cabelo. A modulação hormonal bioidêntica trata estas deficiências sem trazer efeitos colaterais na circulação, mama e fígado.
Durante a gravidez ocorre a produção de estrogênio e progesterona evitando que os cabelos caiam porém, após o parto, há queda dos cabelos devido a normalização hormonal e amamentação, levando até 2 anos para haver recuperação. Os anticoncepcionais também afinam os fios dos cabelos levando a queda.
Deve-se investigar carências vitamínicas e além disso, diminuir o estresse através de técnicas de meditação, yoga e massagens. Vários shampoos apresentam produtos químicos que afetam e corroem os folículos pilosos do cabelo então o ideal é usar produtos orgânicos.
Psoríase, inflamação dos folículos (foliculite), micoses, dermatite seborreica, além de fatores genéticos. É preciso investigar carências nutricionais, deficiências hormonais e doenças dermatológicas e isto pode envolver terapias de várias especialidades.
No Homem
A alopécia (queda de cabelo) androgenética é a causa mais comum de alopecia em ambos os sexos. O cabelo fica mais fino, curto e menos pigmentado, caindo mesmo quando pequenos. A testosterona que circula no sangue é transformada em DHT (diidrotestosterona) a qual liga-se na raíz dos cabelos enfraquecendo-os.
Um em cada sete homens têm variantes genéticas que levam à calvície, porém estes genes são potencializados pelo estresse, fatores ambientais e nutricionais. A finasterida que é uma droga sintética usada para tratar a queda não só diminui a DHT mas também a testosterona levando a efeitos colaterais importantes no homem como alteração da libido, diminuição da massa muscular, perda de pêlos corporais, aparecimento de seios, alteração da memória, impotência e insônia muitas vezes irreversíveis. Por isso quem usa finasterida tem que dosar hormônios durante o tratamento e 5 anos após o uso da finasterida.
Portanto, deve-se fazer uma investigação hormonal completa e pesquisar deficiências nutricionais a fim de fazer um tratamento efetivo evitando usar drogas sintéticas as quais muitas vezes trazem mais malefícios do que benefícios. Existem fitoterápicos que podem ser usados quando a causa é androgenética dando raramente efeitos colaterais e resultados muito melhores.