Glândulas adrenais são localizadas “em cima” dos rins que apresentam múltiplas funções como regular a pressão arterial, metabolismo do sódio e do potássio, produção de hormônios sexuais, cortisol, testosterona, adrenalina e outros.
É a glândula mais afetada pelo estresse e cronicamente acaba produzindo uma quantidade diminuída de cortisol. O cortisol é um hormônio que equilibra o nosso sistema imunológico e quando diminuído aumenta o risco de infecções, dores musculares e articulares, cansaço crônico, desânimo, ganho de peso, compulsão por doces, salgados, alterações do sono, baixa libido e irritabilidade.
A pessoa com fadiga adrenal tem mais energia à noite e tem dificuldade de levantar pela manhã mesmo depois de dormir por várias horas. A fadiga adrenal ocorre à exposição prolongada ao estresse e raramente é diagnosticada pelos médicos, mesmo com evidências apresentadas pelos novos trabalhos e além disso, os testes laboratoriais são imprecisos e os protocolos médicos demoram muitos anos para uma atualização devido principalmente à pressão da indústria farmacêutica.
A fadiga adrenal pode ser tratada com reposição hormonal e fitoterápicos mas a alimentação é fundamental para controlar os sintomas. Restringir o consumo de pão, arroz branco, açúcar, glúten e massas brancas, dando preferência a alimentos integrais.
Devemos ingerir alimentos que contenham Ômega 3 (salmão, linhaça e chia), frutas com alto teor de vitamina C e vegetais que contenham zinco. Associar antioxidantes a dieta, probióticos específicos, vitaminas do complexo B, magnésio, ômega 3 e outros.
Quando há fadiga crônica pode levar um bom tempo para a recuperação, o importante é procurar um especialista que diagnostique e trate de forma correta.
Fontes:
Adrenal Fatigue And Your Immune System
Adrenal Fatigue: A Controversial Diagnosis?
Fadiga Adrenal: Um problema muito frequente no mundo moderno mas pouco diagnosticado
Mela Update
Enhancing Cognitive Function with Pregnenolone
Esquecimento
Provocado principalmente pelo estresse e pelo envelhecimento.
A alimentação adequada com suplementação vitamínica, além de correções hormonais, pode melhorar muito o quadro. O intestino é a chave do tratamento pois se há inflamação, não há absorção de nutrientes e consequentemente fadiga crônica associada ao esquecimento.
A perda da capacidade cognitiva acomete mais de 80% das pessoas acima dos 30 anos de idade. Este declínio pode ser evitado através de medicamentos sintéticos, hormônios bioidênticos (iguais aos que produzimos) e substâncias naturais como Ômega3, ginkgo biloba, antioxidantes (vitamina A, C, E, selênio), grãos integrais, vitaminas do complexo B, coenzima Q10, vitamina D e outros.
A pregnenolona é um dos hormônios mais importantes do corpo humano pois além de estimular a neurogênese (formação de neurônios novos), ela é precursora de hormônios esteróides sexuais e cortisol.
Através de exames salivares é possível dosar este hormônio e fazer reposição criteriosa além de utilizar suplementos alimentares (quando há deficiências) a fim de estimular a produção fisiológica desse hormônio.